Luiz Gonzaga em frente a Estação CentralFoto: Inaldo LinsCais da Alfândega recebe AscensoFoto: Inaldo Lins O trabalho desenvolvido pelo artista plástico Demetrio Albuquerque, para a criação das esculturas, durou quatro meses para ser finalizado. O artista utilizou alguns critérios para escolha dos locais onde foram implantadas as obras. “Os monumentos estão situados em locais que fizeram parte do cotidiano do artista ou em espaços que foram abordados na obra do poeta”, explicou.
Antônio Maria ficou na Rua do Bom Jesus porque é um local de boêmia e grande movimento cultural. Já o poeta Joaquim Cardozo está na Ponte Maurício de Nassau devido às citações encontradas na obra do poeta sobre o Rio Capibaribe. Ascenso Ferreira ficou no Cais da Alfândega em cima de pilhas de livros, local bastante visitado pelo poeta. Como o Arquivo Público foi um local onde Mauro Mota trabalhou, a Praça do Sebo, muito freqüentada pelo escritor, foi o local escolhido. Finalmente, Luiz Gonzaga ficou situado na Estação Central para homenagear os migrantes nordestinos.
Outra característica encontrada nas estátuas é a interatividade. Todas as obras possuem algum aspecto que proporcionará aos visitantes a sensação de proximidade do artista. “Todas esculturas possuem um ponto de interação. A exemplo da peça de Antônio Maria, onde ele se apresenta ao pé de uma mesa de bar com um banco vazio ao seu lado, aguardando a visita de alguém”, afirma o Albuquerque.
O Circuito da Poesia foi iniciado em dezembro de 2005, quando foram apresentadas aos recifenses as esculturas dos artistas: Carlos Pena Filho, na Praça da Independência, Capiba, na Rua da Aurora, Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro, João Cabral de Melo Neto e Manoel Bandeira, na Rua da Aurora.
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