Karla Menezes coordenou a mesaFoto: Carlos Augusto A dois dias do encerramento, a 8ª Conferência Municipal de Saúde abordou, na tarde desta sexta-feira (28), dois tópicos. Os Desafios para a Efetivação do Direito Humano à Saúde no Século XXI e Políticas Públicas para a Saúde e Qualidade de Vida: o SUS na Seguridade Social e o Pacto de Saúde foram os assuntos debatidos no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento é promovido pela Prefeitura do Recife, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde (CMS-Recife) e é realizado a cada dois anos.
A secretária municipal de Saúde, Tereza Campos, comentou que as duas mesas foram ricas nas discussões para a contribuição do Sistema Único de Saúde (SUS). “Dois pontos foram bastante enfocados, tanto no financiamento do SUS, ratificando a necessidade de prorrogar a CPMF e regulamentar a emenda 21, quanto na qualidade de gestão, o que otimiza recursos públicos com a garantia de acesso aos serviços de saúde com qualidade”, definiu.
Na mesa, composta pelas conferencistas Vera Baroni (coordenadora de Vigilância Sanitária, Postos e Aeroportos ANVISA/PE), e Maria Betânia Regino (Conselho Nacional de Saúde), e pelos debatedores, Itamar Lages (professor FENSG/UPE) e José Luiz Rian Costa (MS/SGEP), foi coordenada pela secretária municipal de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Karla Menezes. “A saúde deve ser priorizada como objeto de ação de uma política pública que venha a garantir o direito e a participação de todos”, defendeu Betânia Regino.
Para a conferencista Damais Amorim, 41 anos, a oitava edição da Conferência Municipal de Saúde consolida a questão do tema como um direito a ser conquistado diariamente. “Acredito que ela sirva para consolidar e fortalecer esse plano, estabelecido entre 2006 até 2009. Acho que teremos avanços”, opinou a pedagoga.
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