 Encerrando a programação cultural dos 469 anos do Recife, um concerto da Orquestra Sinfônica do Recife com participação do pianista Arthur Moreira de Lima ocorreu, neste domingo (12), no Teatro de Santa Isabel. Além do aniversário da cidade, a apresentação marcou a inauguração do piano doado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) à Prefeitura do Recife.
Além do prefeito João Paulo, estiveram presentes o secretário de Cultura, João Roberto Peixe, e o presidente da Chesf, Dilton da Conti. O piano Steinway, modelo D. Grand W. Bench, fará parte do acervo do Santa Isabel. O instrumento, comprado na Flórida (EUA) e considerado o melhor modelo já fabricado nos últimos tempos, custou R$ 381 mil.
Peixe agradeceu o apoio da empresa que, segundo o secretário, tem sido uma grande parceira das atividades culturais promovidas pela prefeitura. “Esta é uma noite muito especial porque a cidade, ao completar 469 anos, mostra a política cultural da atual gestão que tem como uma de suas prioridades a democratização da cultura. Essa doação vai permitir que os melhores pianistas do mundo possam se apresentar aqui, ampliando o nosso processo de levar o que temos de melhor até os recifenses”, considerou.
O prefeito ressaltou que a parceria tem sido essencial para a cidade. “Recife tem imensas dificuldades e seria impossível desenvolver diversas ações se não contássemos com o apoio dos nossos parceiros. Assim como a Chesf, nosso governo investe na questão social, levando cultura para todos”, comentou. Ele citou as apresentações gratuitas da Orquestra Sinfônica no Marco Zero e no Santa Isabel para as mães do programa Bolsa Família e operários da fábrica da Philips como uma das ações culturais voltadas para a população mais carente.
Com a sala de espetáculo repleta, o pianista Arthur Moreira Lima abriu a noite executando o Hino Nacional. Em seguida, o músico deu início a um recital com a sonata Ao Luar, executada em três movimentos. Ele ainda tocou Duas Pontas e Encontro com a Saudade, do brasileiro Radamés Gnattali, e Apolonésia Maior, de Chopin. O momento mais emocionante foi quando pianista interpretou Asa Branca, de Luiz Gonzaga. Depois de um intervalo de 15 minutos, a Orquestra Sinfônica do Recife subiu ao palco e, com a participação de Arthur Moreira de Lima, executou todo o concerto para piano nº 1 de Tchaikovisky em três movimentos. Ao final do concerto, às 23h15, a platéia de pé exigiu e foi prontamente atendida com um bis.
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