Arthur Moreira Lima ao piano com a OSR Acompanhado de uma orquestra de frevo, o prefeito João Paulo seguiu da Praça do Arsenal, onde ocorreu o corte do bolo do aniversário do Recife, em direção ao Marco Zero. O prefeito assistiu ao concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, sob o comando do maestro Osman Gioia e com participação do pianista Arthur Moreira Lima, do músico Marcos Cezar e do Sexteto Capibaribe. A apresentação marcou as comemorações pelos 469 anos da cidade. Uma multidão foi ao local, neste domingo (12), para conferir a programação.
Antes do show, que também homenageou os 250 anos de Mozart e os centenários dos compositores Radamés Gnattali e Dimitri Shostakovich, João Paulo subiu ao palco e discursou para a platéia. “É com enorme alegria que estamos hoje aqui para comemorar o aniversário da nossa cidade. Durante esses seis anos do nosso governo, temos muito o que comemorar, visto que temos implementado ações marcantes para o Recife”, comentou. O prefeito não poupou elogios à Orquestra Sinfônica, que, segundo ele, é um importante símbolo da cidade. “O maestro e sua equipe de músicos têm realizado um grande trabalho. Só no ano passado foram mais de 40 apresentações. Recife merece esse grande espetáculo”, disse.
O concerto, que teve a Abertura Festiva (do compositor russo Shostakovich) executada no seu início, foi acompanhado por uma platéia atenta formada por aproximadamente 5.000 pessoas. Em seguida, foi a vez da abertura da ópera O Rapto do Serralho, de Mozart, composta em 1782, ser apresentada. Atendendo a pedidos do público, os músicos tiveram que improvisar sem partitura um trecho da Pequena Serenata Noturna. O Sexteto Capibaribe, que teve como solista o bandolista Marcos Cezar, homenagearam o compositor brasileiro Radamés Gnatalli, executando a suíte Retratos. A peça musical, composta por quatro movimentos, retrata quatro grandes compositores musicais brasileiros: Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga. O encerramento contou com a participação de Arthur Moreira Lima. Conhecido internacionalmente, ele e a Orquestra Sinfônica tocaram o primeiro movimento do concerto para piano nº 1 de Tchaikovsky.
A aposentada, Maria do Carmo Brito, olhava para o palco maravilhada. “Todo ano venho porque a festa é maravilhosa. Adoro essa orquestra e essa apresentação é um belo presente para o Recife”, considerou. O escrivão, Júlio Luiz de Andrade, também elogiou a escolha da Orquestra Sinfônica para comandar a festa. “Um show desses ao ar livre é maravilhoso porque permite que pessoas mais carentes também tenham acesso a um trabalho artístico que normalmente é mais elitizado”, afirmou.
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